terça-feira, 17 de novembro de 2015

MARIANA, PARIS, BRASÍLIA

MARIANA, PARIS, BRASÍLIA Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho, da Academia Mineira de Letras O mês de novembro vai se encerrando por entre dramáticos acontecimentos. Em todos eles o ser humano vítima das incongruências advindas das mais variadas causas. No caso de Mariana perda de vidas humanas e notáveis prejuízos materiais. Entretanto, na primeira cidade de Minas a presença das lideranças religiosas e políticas locais merecem destaque especial. O Arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha vem somando esforços no sentido de que todas as justas reivindicações das famílias atingidas sejam inteiramente atendidas. As vítimas do violento desastre se acham cercadas do amparo daqueles que se colocaram na defesa da justiça que deve ser feita. As doações mostraram a tradicional bondade o povo mineiro sempre ao lado dos sofredores. Outras autoridades também se mobilizaram aumentando o rio da solidariedade no momento em que até o Rio Doce se tornou um Rio de Amargura, vítima do rompimento das barragens. As medidas a serem tomadas por certo obstarão males futuros. O que a SAMARCO já se dispôs a fazer a favor dos prejudicados pela catástrofe poderá minimizar um pouco os prejuízos causados pelo desastre de proporções tão grandes. Enquanto isto em Paris, a cidade amada por gente de todo o mundo, se tornou vítima do terrorismo ignóbil a ceifar vidas humanas numa atrocidade impiedosa. O pior é que ninguém sabe o que pode continuar a ocorrer de uma maneira tão bárbara e cruel. O terceiro milênio já se acha manchado por estas atitudes insanas, desumanas No meio de toda esta turbulência, lá em Brasília, políticos insensíveis ao padecimento dos cidadãos brasileiros, vítimas de um impressionante desgoverno, estão ameaçando a população com novos impostos. Entre estes a famigerada CPMF, que muitos pensavam já ter sido para sempre extinta, é mais uma e intimidação ao povo desta nação. O Estado se apresenta ante os cidadãos como um cobrador inexorável e sem piedade, revestido de um autoritarismo alarmante. Este é um dos aspectos a ser refletido no momento trágico que vive uma nação, a qual, no entanto, é “gigante pela própria natureza”. Maus políticos, péssimos administradores, porém, depredam o tesouro nacional. Falta dinheiro para gastarem perdulariamente e então metem a mão no bolso do contribuinte. Cumpre denunciar tudo isto, pois os impostos escorchantes são o recurso dos incompetentes. Este clamor deve ecoar por toda parte sob pena de não se haurirem da História, que é a “mestra da vida”, os ensinamentos que ela ministra. Cidadania é saber também protestar com sabedoria contra o esmagamento ao qual a população fica submetida. Governantes a fixarem impostos e a gastarem e o povo a pagar tributos, vendo a malversação das fabulosas quantias arrecadadas. Tudo isto uma catástrofe a mais Esta última tão lamentável quanto as desgraças que se deram nas cidades de Mariana e Paris.

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