quinta-feira, 6 de novembro de 2014

SÁBIAS ORIENTAÇÕES DE FRANCISCO

SÁBIAS ORIENTAÇÕES DE FRANCISCO Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho* Bem no o estilo moderno de comunicação o Papa Francisco tem continuamente lançado mensagens objetivas, práticas, orientando sabiamente a conduta dos cristãos. Aconselhou a “caminhar, edificar e testemunhar a fé”. Por entre o fluxo dos acontecimentos ele lembrou que “a nossa vida é um caminho e é errado se pararmos”. Este viandar, porém, deve se dar “na presença e na luz do Senhor”. Apontou um dos grandes erros humanos ao diagnosticar a hipocrisia como “uma esquizofrenia da alma”. Alertou que não há nunca “um poder mágico no dinheiro”. Aliás, asseverou que quem é apegado aos bens terrenos é “narcisista, consumista, hedonista”. Se é necessário valorizar o momento presente é preciso estar atentos, pois “vivemos numa sociedade do “aqui e agora”, ou seja, num imediatismo deletério”. Ele está sempre imerso em Deus na prece, mas advertiu que “não se deve querer controlar a Deus pela oração”. Fez eco então ao que se reza no Pai Nosso: “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu”. Apresentou norma valiosa sobre o que significa rezar: “Orar é falar e escutar. Pedir clemência a Deis como fez Abraão para Sodoma e Gomorra e Moisés para o povo recalcitrante”. Testemunhou: “A minha experiência com Deus se dá no caminho, na busca em deixar-me buscar”. Concita os fiéis à firmeza na defesa dos mandamentos e foi claro: “Defenda o nascimento contra o aborto mesmo que te persigam, te caluniem, montem armadilhas para ti, te levem às barras do tribunal ou te venham a matar” [...] A prática do comportamento homossexual é um retrocesso antropológico”. Num momento de pulcra inspiração assim falou: “Se uma pessoa não cuida de seu irmão, na pode falar com o Pai de seu irmão, com Deus”. Na alheta de Sócrates que recomendava “Conhece-te a ti mesmo”, Francisco mostrou que “o fundamental que se deve dizer a todo homem é que entre em si mesmo” e pedagogicamente aditou:” A dispersão é uma ruptura no interior, impede de olhar no espelho de seu coração”. Sábia advertência: “É preciso uma atenção constante entre os dons de Deus e as tarefas humanas. Quem recebe o dom e não o explora não cumpre seu dever. [...] O homem recebe algo e tem que deixar algo melhor“. Alertou, porém: “Quem se apega demais com as tarefas esquece os dons e tudo atribui a si”. Por entre tantas divergências religiosas o Papa norteia “ É preciso não ter medo de ser cristão. [“...] a vida cristã é uma espécie de atletismo, de luta, de corrida, na qual é necessário que nos desfaçamos das coisas que nos separam de Deus”. Vale a pena ler os livros que trazem os ensinamentos do atual Pontífice e meditar também suas palavras que, sobretudo, as redes católicas diariamente publicam. * Professor no seminário de Mariana durante 40 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário