segunda-feira, 15 de setembro de 2014

APROXIMAM-SE AS ELEIÇÕES

APROXIMAM-SE AS ELEIÇÕES Côn.José Geraldo Vidigal de Carvalho, da Academia Mineira de Letras É inegável que o cenário político às vésperas das eleições apresenta uma polarização entre duas personagens femininas. Uma encarnando a situação sócio-econômica, após quatro anos de governo, durante os quais impôs sua maneira de encarar os problemas nacionais. A outra, com um oportunismo incomum, prometendo transformações que podem, segundo alguns analistas, levar o país ao caos. É claro que subjacente à primeira está o petismo reinante, mas contando com a moderação do PMDB, cujos integrantes têm mostrado sua força pelo número de candidatos eleitos para os diversos cargos. Quanto à candidata do PSD, foi num instante de pulcra inspiração que Lula proclamou , referindo-se à enigmática Marina: “Um verdadeiro líder não muda com frequencia de partido, nem de opinião”. Além disto, fazer-se sempre de vítima diante do que dizem seus opositores, nesta altura do processo eleitoral, não vai surtir efeito, mesmo porque muitos eleitores não se deixam levar por este tipo de atitude. Neste mar agitado, na figura de Aécio Neves se consolida a confiança dos que já se decidiram pelo voto neste mineiro valente que não desanima perante os dados das pesquisas eleitorais. Ele aparece como um ponto de equilíbrio diante dos extremismos das duas damas e suas idéias. As versões populares refletem o posicionamento dos patrícios. Com efeito, há os que dizem: ”Ruim com Dilma, pior sem ela”. Outros a afirmar: “Com Marina o Brasil conhecerá novos rumos”, ao que outros acrescentam: “Se houver desvarios há o recurso do impeachment já conhecido por tantos políticos que chegaram ao poder”. È de se admirar, porém, a fidelidade dos que já optaram pelo candidato do PSDB, partido que, certamente, continuará a governar o maior Estado do Brasil e, possivelmente, prosseguirá guiando os destinos de Minas Gerais. Seja como for, Dilma Rousseff já entrou na História no rol das mulheres brasileiras que consolidaram a presença feminina em altos cargos da República. Isto dede 1931 com Carlota Pereira de Queirós a primeira deputada brasileira Depois, Eunice Michiles, a primeira senadora do Brasil, Esther de Figueiredo Ferraz a primeira Ministra; Roseana Sarney a primeira governadora e, desde 2010, a atual Presidente, a primeira mulher a ocupar o Palácio do Planalto. O principal, porém, neste momento, é o eleitor ter consciência de que há sempre necessidade de políticos de visão. Cumpre estudar as propostas dos três candidatos que estão na frente da corrida presidencial. É necessário examinar com apuro as reais intenções dos que querem governar este país..Nem se pode olvidar a boa escolha dos governadores e daqueles que ocuparão cargos no Senado e nas Assembléias Estaduais. O povo, porém, é inteligente e não se deixará enganar, mas todo cuidado é pouco, porque é o destino da pátria que está em jogo.

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