terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O AMOR À CRUZ

NOVO ANO LETIVO: ESPERANÇAS E PREOCUPAÇÕES
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho, da Academia Mineira de Letras
O retorno dos jovens às Escolas é um momento de esperanças para a pátria pois são os construtores do futuro que vão se capacitar para melhorar a sociedade.
Contudo o mau comportamento de adolescentes e jovens foi um dos temas que os jornais muito focalizaram em 2010, com notícias bastante alarmantes no que tange a uma maneira pouca urbana de se comportar de uma juventude que se apresenta, por vezes, hiperativa e por demais ansiosa.
A grande questão é o bom relacionamento não apenas dentro das salas de aula, como ainda fora das mesmas, pois muitos se esquecem que a Escola tem vizinhos que devem ser respeitados nos seus sagrados direitos.
Trata-se de uma agressividade anômala que se manifesta inclusive numa gritaria insuportável.
É possível aos formadores ministrarem uma educação que respeite as mínimas normas do bom senso. Quando, porém, dirigentes de certos Estabelecimentos de Ensino chegam a afirmar que não têm controle dos alunos a situação é então catastrófica.
. Valores humanos são tantas vezes menoscabados, dado que há uma mentalidade de se cumprir simplesmente o currículo escolar, julgando que tudo se cifra no esquema ensino-aprendizagem.
O perfeito equilíbrio emocional dos jovens fica esquecido e condutas completamente condenáveis são consideras regulares, mas o resultado é que fatos horrípilos têm sido observados por toda parte nos mais diversos Estados, inclusive agressões físicas entre alunos e até da parte destes para com os professores, muitos até ameaçados de morte.
O que se esquece é que todos os males devem ser cortados pela raiz e os que não observam as mínimas regras de um procedimento humano louvável chegam às raias das maiores aberrações.
Falta da parte de muitos educadores um conceito exato de disciplina de tal forma que, mormente nos espaços entre as aulas, todo tipo de algazarra é permitido.
Sem autodomínio e a capacidade de utilizar a liberdade com responsabilidade não se educam cidadãos prestantes e beneméritos da sociedade.
O senso da convivência deve levar à preocupação com todo o conjunto social, sobretudo, como ocorre atualmente, com escolas em prédios improvisados. Educação não se inventa, mas é questão de orientação sábia, dando ao educando os motivos pelos quais o próximo deve ser tido em conta.
É preciso que se criem hábitos que valem para qualquer situação na qual estejam seres humanos civilizados. Alguns jovens têm a compulsão do grito, anomalia que perturba, azucrina e incomoda os outros. Cumpre que a cordialidade volte a imperar.
Tudo é questão de muita coerência. Se durante os trabalhos acadêmicos um mínimo de atenção e civilidade é indispensável, também fora da sala de aula é mister que a polidez seja exigida da mesma maneira. Do contrário, surge uma distorção ética de conseqüências imprevisíveis.

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